Teste 4: CABO DE CAIXA VR CABLES ARGENTUM

Teste 5: CÁPSULA REGA ND7 MOVING MAGNET
5 de setembro de 2025
Teste 3: CABO DE REDE ETHERNET APEX DA DYNAMIQUE AUDIO
5 de setembro de 2025

Fernando Andrette
fernando@avmag.com.br

O Ebert da Virtual Reality Cables – VR Cables – estabeleceu-se no mercado de cabos hi-end, com uma rapidez incrível e com um trabalho praticamente de boca a boca na comunidade audiófila brasileira.

Eu lembro a todos, porém, que este sucesso todo se deve na minha opinião à qualidade de seus cabos e, sobretudo, ao preço final de todos os seus produtos.

Em um mercado em que cabos importados podem facilmente custar muito mais que um amplificador integrado Estado da Arte, o nosso leitor ter opções condizentes com a nossa realidade monetária, é parte importante deste processo de reconhecimento e credibilidade.

Quando testei seu cabo de caixa de entrada o Trançado (clique aqui), achei-o tão surpreendente que fiquei com o cabo, como também nosso colaborador, o Christian Pruks o utiliza em seu Sistema de Referência.

Pois custando menos de 1500 reais pelo que toca, seu grau de compatibilidade e construção é um produto único para quem não deseja gastar muito e deseja um cabo de alto desempenho sônico.

Quando, ao final do nosso último Workshop realizado em abril, o Ebert deixou conosco um set completo de sua nova série top de linha – a Argentum – não tive dúvida que o primeiro que ouviria seria, claro, o de caixa.

Até por ter o cabo de caixa da série de entrada, que conheço tão bem.

O Argentum de caixa possui uma topologia de quatro bitolas diferentes de cobre puro alemão, sendo uma bitola mais fina banhada em prata, e isolada com teflon.

Essa mistura foi a escolha do Ebert para deixar as características sônicas inerentes ao cobre puro, com a extensão e velocidade da prata.

O Argentum combina dielétricos diferentes, sendo as bitolas mais grossas isoladas em PVC, e a via banhada em prata, como dito acima, isolada em teflon.

Sua geometria foi toda estudada e avaliada sonicamente para controlar a influência que a capacitância e indutância do cabo tem sobre o sinal, e não deixar que atuem como filtros.

Para o resultado obtido, as vias mais grossas são montadas em paralelo e as vias mais finas são trançadas sobre as mais grossas. Essa geometria híbrida tem como resultado uma extensão sem perdas, desde os subgraves até os agudos cristalinos, e com enorme arejamento, com uma resposta natural e precisa.

Os condutores são de cobre alemão OFC 4N, mais cobre banhado em prata bitola de 6 mm por polo. Os terminais podem tanto ser Banana ou forquilha ródio.

E o que mais impressiona, além de sua excelente construção, é o preço final do produto em 2m, de R$4.640,00!
Ou seja, menos de 1000 dólares!

Para o teste utilizamos as seguintes caixas: Wharfedale Super Linton (teste em novembro de 2025), Audiovector Trapeze (clique aqui), Stenheim Alumine Two.Five (Teste 2 nesta edição), e Estelon X Diamond Mk2. Amplificadores: Soulnote M-3 (Teste 1 nesta edição), Nagra HD, Air Tight ATM-1E, e os integrados Norma IPA-140 (clique aqui), Moonriver 404 Reference (teste em novembro 2025), e T +A 3100 (teste outubro 2025).

Para o teste deixamos o cabo em amaciamento por 100 horas. A boa notícia é que já sai tocando muito corretamente.

O que irá melhorar depois da queima? Palco, com maior abertura e profundidade, extensão nas duas pontas e corpo harmônico.

Transientes, texturas, dinâmica, não tivemos significativas alterações.

O que permite que o comprador possa de cara já ir curtindo suas qualidades.

Seu equilíbrio tonal faz jus ao que o fabricante descreve do produto. Graves com uma fundação muito sólida, com energia, velocidade, corpo e ótimo deslocamento de ar. Sua região média é muito transparente sem, no entanto, jogar luz excessiva ou tirar a concentração do todo em passagens com enorme complexidade ou variação dinâmica. É uma região média rica em inteligibilidade e naturalidade. E os agudos possuem excelente extensão, refinamento, decaimento suave e um belo arejamento.

O que permite apreciarmos a ambiência das gravações, com enorme facilidade.

Em todas as caixas utilizadas, com tweeters muito distintos, foi possível perceber o quanto os agudos são corretos.

Depois de amaciados, o 3D na composição do palco sonoro é excelente. Com apresentação de planos, recorte e foco com precisão cirúrgica. Em uma sala em que existem condições das caixas apresentarem um belo palco sonoro em termos de largura, altura e profundidade, o Argentum facilitará muito o trabalho.

As texturas fornecem timbres corretos, naturais e muito convincentes, nos permitindo apreciar todas as intencionalidades, seja da gravação, da qualidade do músico e seu instrumento e do compositor.

Os transientes possuem aquele grau de precisão que faz com que a música pulse, vibre e nos mantenha atentos ao andamento e variação rítmica.

A macrodinâmica é exemplar em nos mostrar os crescendos com folga, sem comprimir ou deixar o som bidimensional nos fortíssimos! E sua microdinâmica é bastante favorecida pelo seu silêncio de fundo – e todas as nuances, até as mais sutis, são reproduzidas com esmero.

O corpo harmônico é padrão de cabos de referência, possibilitando um sistema com capacidade de apresentar instrumentos no seu tamanho real, fazê-lo!

E nas gravações primorosas, a materialização física do acontecimento musical (organicidade) será apresentada com enorme fidelidade.

CONCLUSÃO

Eu sempre, depois de ouvir os cabos da Virtual Reality, me pergunto: como o Ebert consegue este grau de performance com esses valores?

Gostaria que você, leitor, que ainda tem resistência em ouvir produtos nacionais, trabalhasse sua ‘resistência’ e desse uma chance à VR Cables.

Quem tem a ganhar será você mesmo, se o fizer.

O Argentum é um cabo de caixa exemplar com um grau de performance Estado de Arte Superlativo, e com preço de cabos hi-fi.

Não quero que você acredite em mim, quero que você ouça no seu próprio sistema e descubra o quanto este cabo pode fazer por ele, sem gastar uma fortuna!


PONTOS POSITIVOS

Um cabo de caixa que reescreve o preço dos Estado da Arte.

PONTOS NEGATIVOS

Absolutamente nada.


ESPECIFICAÇÕES

Material dos condutorescobre alemão OFC 4N + cobre banhado em prata
Bitola4 bitolas diferentes somando 6mm² por polo
Geometriahíbrida, paralela + trançada
DielétricoPVC + Teflon na via banhada em prata
TerminaisBanana ou forquilha ródio
CABO DE CAIXA VR CABLES ARGENTUM
Equilíbrio Tonal 12,0
Soundstage 13,0
Textura 12,0
Transientes 13,0
Dinâmica 13,0
Corpo Harmônico 13,0
Organicidade 13,0
Musicalidade 12,0
Total 101,0
VOCAL                    
ROCK, POP                    
JAZZ, BLUES                    
MÚSICA DE CÂMARA                    
SINFÔNICA                    
ESTADO DA ARTE SUPERLATIVO



Virtual Reality
contato@vrcables.com.br
(12) 99147.7504
R$ 4.640 (dois metros par)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *